Ambiente Macroeconômico e de Investimentos

A aproximação das eleições não tem alterado a dinâmica da economia, seja em seus aspectos macro seja em seus movimentos micro. Na Macroeconomia destacam-se os juros em queda, a inflação baixa, os salários e o crédito em crescimento, tudo isso, com base em um cenário externo ainda favorável. Nessas condições, as perspectivas para o PIB e o Investimento continuam positivas, muito embora, não devamos nos esquecer, o ritmo dessas variáveis está aquém do necessário, o que limita o País enquanto destaque no cenário global.


No plano microeconômico, já há algum tempo as empresas vêm trilhando um ritmo de aumento de produtividade e recuperação de lucros que, associado ao desenvolvimento de novas fontes de funding para investimentos, propicia boas perspectivas de crescimento produtivo no médio prazo. Neste front, faltaria apenas uma reorganização tributária o que, todavia, ainda esbarra no cenário político, que não necessariamente aponta para esta direção.


Com relação ao noticiário das últimas semanas, percebemos uma redução no valor da operações anunciadas assim como uma maior diversificação nos setores em destaque. Ainda assim, vale conferir os movimentos verificados na indústria de Carnes, nos serviços de Telecomunicações e no ramo Imobiliário. Mas o grande destaque enquanto tendência – e que provavelmente será mantido – continua sendo a dinâmica da abertura de capital e de ofertas públicas de ações, as quais, vale frisar, têm se manifestado em uma grande variedade de setores.


CENÁRIO ECONÔMICO2003200420052006*2007*
PIB (PM) - Var %
0.5 4.9 2.3 3.6 3.7
Inflação IPCA - Var %
9.3 7.6 5.7 3.7 4.5
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano
2.889 2.654 2.341 2.23 2.35
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano
23.3 16.2 19.0 14.0 13.0
Dívida Pública - % PIB
57.2 51.7 51.6 50.5 49.2
Saldo Comercial - US$ Bilhões
24.8 33.6 44.8 40.0 35.1
Trans. Corrente - US$ Bilhões
4.2 11.7 14.9 8.6 4.0
Investimentos Diretos - US$ Bilhões
10.1 18.2 15.2 15.0 16.0

* Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil - 28/07/2006

 

 

Agroindústria

| A maior empresa de fertilizantes do mundo, a norueguesa Yara, adquiriu o controle da brasileira Fertibrás por R$ 278 m. Com a aquisição, a Yara passa a deter participação de 14% das vendas de fertilizantes no Brasil. E torna-se proprietária de 13% da Fertifós, holding controladora da maior fabricante de matérias-primas para fertilizantes no País, a Fosfertil. A Yara também é controladora da Adubos Trevo.

| A norte-americana Delta & Pine, líder mundial em sementes de algodão, adquiriu a divisão de sementes de algodão da anglo-suíça Syngenta Seeds. O valor da operação não foi divulgado. No Brasil, a Syngenta Seeds possui cerca de 10% do mercado. A Delta & Pine, por meio da MDM Sementes (joint venture com o grupo Maeda), detém entre 25% e 30% do mercado local e a alemã Bayer Cropscience conta com 15% de participação. Nos EUA, a Delta & Pine recebeu uma oferta para ser incorporada à também norte-americana Monsanto.

| A Cargill confirmou sua estréia como produtora de açúcar e álcool no Brasil ao assumir 63% da Cevasa (Central Energética Vale do Sapucaí), de Patrocínio Paulista (SP). A operação foi em joint venture com a Maubisa Agrícola e com a Canagril. A Cargill é uma das maiores tradings de açúcar do mundo e já possui empreendimentos usineiros com a Crystalsev fora do País.

| A Bunge Alimentos vai construir um moinho de trigo no Complexo Industrial e Portuário de Suape (PE) a partir de 2007. A unidade produzirá farinha de trigo e pré-misturas e receberá investimentos de R$ 130 m. Suas operações estão previstas para 2009, quando absorverá as atividades da Moinho Recife.

| A Vetbrands do Brasil, empresa de saúde animal com sede em Jacareí (SP), pretende investir R$ 13 m para construir uma fábrica em Paulínia (SP). A Vetbrands foi criada em 2001 com a dissolução da Agribrands Purina. A conclusão de sua nova unidade está prevista para meados de 2007.

| E a Nestlé, detentora da marca Purina, também planeja instalar uma nova fábrica de ração animal no Brasil em 2007. O objetivo é atender à demanda interna e ampliar suas exportações para a América Latina e Ásia. O local da nova unidade e o montante do investimento não foram divulgados. A Nestlé Purina é líder no mercado de rações para animais de estimação no País.

| A Poli-Nutri Alimentos, empresa brasileira do setor de nutrição animal, inaugurou sua terceira fábrica País. A unidade fica em Eusébio (CE) e exigiu investimentos de R$ 10 m. Ela irá produzir alimentos prontos e misturas. A Poli-Nutri possui duas outras fábricas (Osasco-SP e Maringá-PR) e tem planos de instalar mais uma em Santa Catarina.

Alimentos

| Com os problemas vividos pelo segmento de carnes, a Avipal está priorizando neste ano o crescimento de sua divisão de lácteos. Em outubro será concluída a duplicação da unidade de leite em pó da Elegê em Ijuí (RS). O grupo busca oportunidades de aquisições no setor, mas também tem sido alvo do interesse de concorrentes. Em Ijuí, a Elegê está investindo R$ 15 m.

| A Coopercentral Aurora decidiu sair do setor de laranja e vai investir R$ 20 m para readaptar sua fábrica de Pinhalzinho (SP) para o processamento de leite. A cooperativa fabricava principalmente sucos para terceiros, como a Citrosuco. Está prevista a produção da queijo, leite longa vida e leite em pó, cuja comercialização deverá ser iniciada no fim de 2007.

| A Bertin Alimentos investiu R$ 30 m para entrar no mercado de pratos prontos à base de carne bovina e está lançando a marca Pronto Sabor. O objetivo é ampliar o foco do grupo no mercado interno. A nova linha produtiva fica em Lins (SP) e vai concorrer com a Sadia e a Perdigão. No setor de frigoríficos, o Bertin adquiriu a uruguaia Canelones por US$ 35 m. A estratégia com a unidade é vender carne in natura para os EUA e Canadá. O Uruguai hoje tem autorização sanitária para atuar em mercados que outros países do Mercosul não têm. O Canelones é o quinto maior exportador de carne bovina daquele país.

| A norte-americana Tyson Foods, maior processadora de carnes do mundo, pode formar uma joint venture com a paranaense Globoaves, maior produtora independente brasileira de pintos de corte. A Tyson seria acionista majoritária na nova empresa que, se confirmada, deve instalar uma unidade de frango industrializado em Cascavel (PR), onde a Globoaves possui um abatedouro arrendado. A transação também pode envolver a fábrica de ração da Globoaves em Toledo (PR).

| Com a aprovação dos credores, o fundo de participações Latin America Equity Partners (LAEP) realizou um aporte de R$ 20 m para ficar com o controle da Parmalat Alimentos (98,5%). O Laep tem foco na reestruturação de empresas e já havia tentado adquirir a Leite Nilza. Sua prioridade para a Parmalat será recuperar a liderança de mercado perdida para a Elegê. Na mesma transação, a Perdigão arrematou por R$ 101 m o controle da Batávia, que pertencia à Parmalat. A aquisição reflete a decisão da empresa catarinense de expandir-se para o setor de produtos refrigerados não vinculados a carnes. A Perdigão agora tenta assumir a fábrica de leite e refrigerados da Parmalat em Garanhuns (PE) e sua unidade de biscoitos em Jundiaí (SP). A Perdigão já é dona da Batavo, processadora de carnes de Carambeí (PR) e vizinha da Batávia.

| E a Sadia fez uma oferta hostil para assumir 100% das ações da Perdigão. Foi uma reação à possível entrada de empresas globais no mercado brasileiro, como a Tyson Foods e a Cargill. A operação foi recusada pelos acionistas da Perdigão mas, se concretizada, teria o valor de R$ 3,9 bilhões e a nova empresa de aves e suínos somaria receitas de R$ 12 bilhões, com 26 unidades de abate. Segundo a Sadia, a decisão da Perdigão de pulverizar seu capital abriu espaço para a oferta. Com a recusa dos acionistas, a Sadia retomou sua estratégia anterior de crescimento orgânico, na qual destaca-se o complexo agroindustrial de R$ 850 m que está construindo no MT e o aporte de US$ 70 m em uma unidade na Rússia. Já a Perdigão anunciou que em breve realizará uma nova oferta pública de ações, da ordem de R$ 500 m.

| E no setor de margarinas, a Sadia inaugurou em Uberlândia (MG) sua segunda unidade produtiva. A nova fábrica custou R$ 60 m e amplia em 50% a capacidade de produção da empresa no setor. A Sadia é líder no mercado de margarina com as marcas Qualy, Deline e Bom Sabor e tinha toda sua produção centrada em Paranaguá, PR.

| A gaúcha Camil Alimentos, líder nos mercados internos de arroz e feijão, será exclusivamente controlada pelo grupo Arfei, um de seus fundadores. O Arfei adquiriu os 50% de ações do fundo norte-americano TCW (Trust Company of the West), com quem dividia o capital da Camil. A operação custou R$ 95 m. A Camil opera unidades produtivas em MG, MT, PE, SP e RS e possui uma usina termelétrica em Itaqui (RS).

| A Corol Beef, joint venture entre a cooperativa paranaense Corol e a norte-americana GPG (Global Protein Group), vai iniciar a construção de sua unidade de abate de gado e industrialização de carne. A unidade frigorífica ficará em Rolândia (PR) e exigirá aporte de R$ 116 m. Suas obras se estenderão por quatro anos e 90% da produção deverá ser exportada.

| A Nestlé encerrou as atividades de sua fábrica de biscoitos na capital paulista. Toda a produção das marcas Tostines, Passatempo, Negresco e Bono está sendo transferida para a unidade de Marília, SP. A unidade na capital não comportava ampliações, mas questões logísticas também influenciaram na decisão da empresa.

| A Unilever está investindo R$ 50 m para transferir a fábrica da Kibon de São Paulo (SP) para Valinhos (SP) e para Jaboatão dos Guararapes (PE). Na capital paulista ela tem limitações de ampliação e problemas logísticos. A mudança deve transformar a unidade pernambucana na maior operação do segmento de sorvetes da Unilever na América Latina. A Kibon é líder do setor com 50% do segmento de potes e 60% do segmento de palitos.

Bebidas

| A Schincariol adquiriu a fabricante de refrigerantes Conny, de Alagoas. O valor da transação não foi revelado, mas é estimado em aproximadamente R$ 30 m. Os planos da Schincariol são de introduzir a produção de cerveja na unidade. Atualmente a empresa paulista conta com três fábricas no Nordeste: Alagoinhas (BA), Recife (PE) e Caxias (MA). Também está construindo uma planta no Pará, Região Norte.

| A mexicana Femsa vai unificar as operações da Coca-Cola Femsa Brasil e da Kaiser, seis meses após adquirir a cervejaria por US$ 68 m. As duas empresas deixarão de ser independentes e passarão a ocupar a mesma sede e compartilhar a mesma diretoria. O objetivo é reduzir custos, aproveitar sinergias logísticas e recuperar mercados.

Farmacêuticos

| A farmacêutica Novo Nordisk estuda investir mais US$ 50 m para construir uma nova fábrica em seu complexo industrial de Montes Claros (MG). A nova planta visaria a fabricação de produtos para aplicação de insulina em pacientes com diabetes. Em Montes Claros, a empresa dinamarquesa está concluindo aporte de US$ 230 m numa das maiores e mais modernas fábricas de insulina no mundo. A intenção da Novo Nordisk é concentrar suas exportações globais no Brasil, Rússia, Índia e China.

| Com a incorporação mundial da Schering pela Bayer e a formação da Bayer-Schering of Farma, a divisão de saúde (HealthCare) da Bayer no Brasil passará a ter peso equivalente à de agronegócios (CropScience). O movimento também está sendo auxiliado pela crise do setor agrícola. Aqui, cada uma das unidades deverá ser responsável por 40% das receitas da empresa, ficando os 20% restantes com a divisão MaterialScience.

| A joint venture entre a norte-americana Schering-Plough e a brasileira Mantefarma está sendo desfeita após dezessete anos. Com isso, até 2007 deixará de existir a Indústria Química e Farmacêutica Schering-Plough, oitava maior do mercado local. As ex-sócias, contudo, continuarão a atuar de forma independente, sendo que a Schering-Plough irá transferir, por troca de ativos, os seus 30% na joint venture para a Mantefarma, devendo abrir uma subsidiária no País. A Mantefarma adotará o nome Mantecorp para a nova companhia. A Schering-Plough não tem laços com a alemã Schering, que foi vendida à Bayer.

Comércio

| O site BuscaPé, voltado para a comparação de preços e de serviços dentro e fora da web, incorporou seu concorrente Bondfaro. O objetivo do BuscaPé, atual líder no segmento, é preparar-se para a entrada das gigantes mundiais no mercado. Nessa direção, são aguardados movimentos da parte da Microsoft, do Google e do eBay. O Bondfaro vai agregar os catálogos de 230 novas lojas ao BuscaPé.

| A quarta maior rede de supermercados do País, a gaúcha Zaffari, pretende chegar ao mercado paulista em setembro de 2007. A unidade ficará no Bourbon Shopping Pompéia (antigo Shopping Matarazzo) e também será a primeira do grupo fora do RS. No total, a rede hoje conta com 27 supermercados e hipermercados e quatro shopping centers, todos no RS.

| A varejista de internet Submarino fechou acordo para assumir o Terra Ofertas, área de vendas do portal e provedor de serviços Terra. Pelo acordo, o Submarino irá administrar o Terra Ofertas por 30 meses, o que inclui a armazenagem e a entrega dos produtos. O contrato é de R$ 4 m. Esta é a terceira aquisição do Submarino neste ano, que já incorporou o Ingresso.com e a Travelweb.

Materiais de Construção

| A Otto Baumgart, fabricante de produtos químicos para a construção civil, planeja instalar sua terceira fábrica no Brasil. A preferência é pela região de Recife (PE), mas também tem sido analisada a área de Fortaleza (CE). Hoje a empresa tem uma fábrica em São Paulo e a unidade da Vedacit em Salvador (BA). O montante a ser investido no novo projeto ainda não foi dimensionado.

| O grupo pernambucano Brennand pretende retornar ao setor de cimento investindo R$ 286 m numa fábrica em Sete Lagoas, MG. No final dos anos 90 o grupo vendeu suas três fábricas (PB, AL e GO) à portuguesa Cimpor. As obras devem ter início em 2007 e deverão se estender até 2009. O grupo Brennand atua nos setores sucroalcooleiro, de cerâmica e azulejos, vidro e energia elétrica.

| A Camargo Corrêa Cimentos (CCC) formou joint venture com o grupo Equipav para criar a Companhia Brasileira de Concreto (CBC). A nova empresa nasce como segunda maior concreteira do País e faturamento estimado em R$ 250 m. Cada grupo terá metade do capital da CBC, que irá atuar em SP, MG, RJ, PR e RS. Como os ativos da Equipav superam os pertencentes à CCC, esta última fará um aporte de R$ 44 m no capital da concreteira. As marcas Cauê (da CCC) e Concrepav serão mantidas.

| A ICEC, fabricante de estruturas metálicas para construção, está investindo R$ 20 m para construir duas novas fábricas. Uma será em Mirassol (SP) e começa a operar em setembro. A outra ficará no Rio de Janeiro (RJ) e já está iniciando sua produção. A ICEC tem nas indústrias de mineração, siderurgia e petroquímica seus principais clientes. Hoje ela conta com fábricas em Vitória (ES) e São José do Rio Preto (SP).

Móveis

| A fabricante de móveis Giroflex está reformando sua fábrica em Taboão da Serra (SP), a qual deverá absorver as duas unidades da capital paulista. A mudança será concluída no início de 2007 e exigirá R$ 20 m. A empresa atua no mercado corporativo com o próprio nome Giroflex e no mercado residencial com a marca Forma. Uma das unidades paulistanas continuará produzindo os pisos e revestimentos da marca Tate.

| A italiana Natuzzi, maior fabricante mundial de móveis, está ampliando sua presença no Brasil e inaugurou a Minuano, sua segunda fábrica local de sofás. A nova unidade fica em Pojuca (BA) e o empreendimento está orçado em R$ 120 m, abrangendo curtume e beneficiamento de couro. Toda a produção será voltada para o mercado norte-americano. A Natuzzi já opera em Aratu (BA), por meio da Italsofa Bahia.

Papel e Celulose

| A Kimberly-Clark vai fechar a unidade de papel higiênico de Santo Amaro da Purificação (BA), uma das seis plantas que possui no Brasil. A produção será concentrada no centro-sul, onde a empresa atua com fábricas em Mogi das Cruzes (SP) e Correia Pinto (SC). O destaque é a unidade de Mogi das Cruzes, que receberá investimento de R$ 70 m em expansão e modernização. A Kimberly-Clark detém as marcas Neve e Scott.

| A Votorantim Papel e Celulose (VCP) pode assumir as florestas e o projeto da fábrica de celulose da International Paper (IP), em Três Lagoas (MG). O negócio pode chegar a US$ 600 m e a VCP precisaria investir outros US$ 1,4 bilhão para colocar a unidade em funcionamento. A decisão da empresa norte-americana baseia-se no seu redirecionamento mundial para as atividades de papéis não-revestidos e embalagens, sendo que ela estuda montar uma fábrica em Três Lagoas, tornando-se cliente da própria compradora de seus ativos.

Energia

| O fundo Ashmore Energy International, de Londres, fechou acordo para assumir a Prisma Energy International. A Prisma é a holding dos ativos internacionais e o último ativo da concordatária Enron. Ela abrange uma termelétrica em Cuiabá (MT) e a distribuidora de energia elétrica Elektro, a qual representa 60% de seus ativos. A transação pode chegar ao valor de US$ 2,9 bilhões e ocorrerá em duas etapas, sendo que na primeira a Ashmore assumirá apenas 49% da Prisma.

| O grupo norte-americano AES pretende pulverizar em bolsa até 37,8% do capital total da Eletropaulo, maior distribuidora de energia do País. Com a operação, a AES pretende captar R$ 1,26 bilhão, recursos que seriam utilizados para antecipar o pagamento da própria aquisição da Eletropaulo. Apesar da venda a AES permanecerá no controle da concessionária, onde, atualmente, detém 68,8% de participação, sendo 37,84% pela Transgás e 30,97 % via AES Elpa. Com a operação, a AES deverá manter suas empresas operacionais (AES Tietê, Uruguaiana e Eletropaulo), mas está previsto um enxugamento da estrutura não operacional.

| A colombiana Interconexión Eléctrica (ISA) busca um parceiro minoritário para a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), empresa recém-adquirida em leilão de privatização. O objetivo da ISA, que pagou R$ 1,19 bilhão pelo controle da Cteep, é resolver a questão do tag-along, cujo custo está estimado entre US$ 300 m e US$ 500 m. Os investimentos na Cteep, exigidos pelo governo de São Paulo, giram em torno de R$ 400 m anuais.

| A geradora paulista de energia Cesp encerrou sua oferta pública de ações preferenciais e captou R$ 2 bilhões. Adicionalmente, o governo paulista está subscrevendo mais R$ 1,2 bilhão em ações, o que totaliza um aumento de capital da ordem de R$ 3,2 bilhões. O montante será utilizado no abatimento de parte da dívida de R$ 9,9 bilhões da empresa. Os recursos injetados pelo Estado de SP foram obtidos com a privatização da Cteep.

Mineração e Siderurgia

| Após meses de discussões, teve desfecho a fusão da indiana Mittal Steel com a européia Arcelor. A operação forma o maior conglomerado siderúrgico do mundo, que deverá ser 49,4% de acionistas da Mittal e 50,6% da Arcelor. Ele irá se chamar Arcelor-Mittal e terá sede em Luxemburgo. A oferta total soma € 26,9 bilhões, maior transação da história no setor. A nova empresa não venderá a canandense Dofasco à ThyssenKrupp, como queria a Mittal, mas vai se desfazer de negócios específicos na Alemanha, Itália e Polônia. No Brasil, a Arcelor tem como subsidiárias a Acesita e a Arcelor Brasil, que por sua vez é formada pela CST, Belgo Mineira e Vega do Sul.

| A Vale do Rio Doce adquiriu os 45,5% que a australiana BHP Billiton detinha na Valesul. A transação custou US$ 27,5 m e dará 100% de controle da empresa de alumínio de Santa Cruz (RJ) à CVRD. A intenção da Vale é resolver o problema energético da Valesul e criar um pólo transformador de alumínio no RJ. No Brasil, a BHP Billiton ainda mantém participações na Alumar e na Mineração Rio do Norte (MRN).

| Já na área de pelotização, a Vale do Rio Doce vendeu sua participação de 50% no capital da Gulf Industrial Investment Company, de Bahrein (Oriente Médio). O valor do negócio foi de US$ 418 m, sendo US$ 41 m em lucros retidos. A operação foi motivada por divergências no atual acordo de acionistas e, segundo a Vale, não reflete suas intenções para o segmento.

| A MMX Mineração e Metálicos, que tem investimentos previstos de US$ 3,6 bilhões até 2010, conseguiu captar R$ 1,03 bilhão em sua oferta pública de ações, resultado da venda de aproximadamente 37% de seu capital. A nova mineradora planeja produzir minério de ferro, pelotas, gusa e semi-acabados de aço. No mercado mundial de minério de ferro, três empresas (CVRD, Rio Tinto e BHP Billiton) dominam 70% das transações. As minas e demais ativos siderúrgicos e logísticos da MMX concentram-se nos Estados de MG, MS e AP.

| A Votorantim Metais (VM) quer ampliar sua atuação no setor de aços longos, dominado pela Gerdau e pela Arcelor-Mittal. Para tanto, estuda instalar uma unidade no Rio de Janeiro (RJ) com investimentos de R$ 1 bilhão. A VM possui siderúrgica em Barra Mansa (RJ), onde recentemente aportou US$ 200 m para produzir vergalhões, fio-máquina, barras e perfis. Atualmente, metade de suas atividades estão ligadas ao zinco e apenas 10% à atividade siderúrgica.

| A Usiminas concluiu estudos para montar um novo laminador de tiras a quente em sua subsidiária Cosipa, de Cubatão (SP). Os investimentos serão de US$ 600 m e fazem parte de um pacote de US$ 1,2 bilhão a serem aplicados pelo grupo em melhorias e modernizações das duas empresas. O novo laminador da Cosipa deverá entrar em operação em 2010.

Bens de Capital

| A Lupatech, fabricante de válvulas e bombas industriais de Caxias do Sul (RS), concluiu sua oferta pública primária e secundária, que totalizou R$ 453 m. Deste valor, R$ 155 m correspondem a novos títulos e serão utilizados na expansão da empresa, sendo metade em programas de internacionalização. Ao final da operação, a participação dos controladores GP Investimentos, BNDESPar e Natexis diminuiu de 63,9% para 27,8%.

| A V&M do Brasil, subsidiária da francesa Vallourec & Mannesmann Tubes, concluiu seu ciclo de expansão, que nos últimos cinco anos exigiu aportes de R$ 1 bilhão. A V&M é a maior fabricante de tubos sem costura do País e, com a nova estrutura, a Usina do Barreiro (em Belo Horizonte-MG) irá complementar o mix de produção mundial do grupo siderúrgico.

Materiais de Transporte

| A Randon, de Caxias do Sul (RS), concluiu sua oferta primária de ações, o que garantirá cobrir dois terços de seus investimentos em 2006. A empresa atua nos setores de implementos rodoviários e ferroviários, veículos fora de estrada e autopeças. Sua emissão rendeu R$ 99 m e os aportes previstos somam R$ 150 m. Também houve uma oferta secundária, que gerou R$ 136 m para os acionistas. A Randon é controlada pela holding Dramd, que adquiriu 11,6% das novas ações e manteve a participação de 78% do capital votante.

| A CNH Global, fabricante de máquinas agrícolas e de construção civil do grupo Fiat, anunciou aporte de US$ 200 m em sua subsidiária brasileira. O objetivo é incrementar a linha de construção civil em Contagem (MG), que ficará com R$ 80 m; lançar novos produtos na linha agrícola (R$ 100 m), produzida em Curitiba (PR) e Piracicaba (SP); e modernizar sistemas administrativos das marcas CNH, Case e New Holland (R$ 20 m).

| A catarinense Schulz, fabricante de compressores e componentes automotivos, vai investir US$ 26,5 m para ampliar sua linha de produção em Joinville. A empresa pretende exportar autopeças para caminhões pesados e máquinas agrícolas. Os aportes serão focados na compra de equipamentos e na expansão da rede elétrica. As novas instalações devem ficar prontas no segundo semestre de 2007.

Eletrodomésticos

| A alemã BSH vendeu sua fábrica de lavadoras de roupas para a Cosinox, uma de suas fornecedoras de aço cortado. A BSH atuava no segmento de máquinas com porta frontal, pouco aceitas na América Latina. A unidade vendida fica na capital paulista e foi assumida em 1994 com a absorção da Continental. A Cosinox continuará produzindo lavadoras para a BSH, que as venderá com sua marca Bosch.

| A paranaense Britânia quer concentrar sua produção de eletrodomésticos na unidade que possui na BA, mantendo na matriz apenas as linhas de eletroeletrônicos. A Britânia tem sede em São José dos Pinhais (PR), onde produz ventiladores e liquidificadores. Já em Camaçari, a empresa fabrica batedeiras, liquidificadores, ventiladores e ferros de passar. Na Bahia, a empresa chegou a iniciar a produção de linhas de som e DVD, que foram descontinuadas com a chegada de concorrentes na Região.

| A Metalfrio, fabricante de produtos para refrigeração comercial, anunciou a compra da dinamarquesa Caravell, que produz freezers e refrigeradores comerciais na Rússia e na Dinamarca. Os produtos da Caravell são mais sofisticados que os da Metalfrio e poderão ser fabricados no Brasil. As marcas Caravell e Derby têm prestígio na Europa e deverão ser mantidas. A Metalfrio também está concluindo uma unidade produtiva na Turquia.

Informática

| A Dell confirmou a intenção de construir uma fábrica de computadores em Hortolândia (SP), para onde serão transferidas as linhas de produção de Eldorado do Sul (RS). A empresa tem na Região Sudeste 70% de seus clientes no Brasil. O início das operações está previsto para novembro e o valor do investimento não foi divulgado. No RS ficarão o centro de desenvolvimento de softwares e o call center da companhia.

| A fabricante de softwares Datasul fechou sua oferta inicial de ações e conseguiu realizar um aumento de capital de R$ 151 m. Também houve uma colocação secundária, cujo montante atingiu o valor de R$ 166 m. Com o caixa reforçado, a Datasul pretende crescer por meio de aquisições de empresas de menor porte e fortalecer sua atuação no mercado mexicano.

| Com investimentos de R$ 60 m, a CCE decidiu entrar no mercado brasileiro de computadores pessoais (PCs). Para gerenciar a divisão foi criada a Digibrás, que atuará com a marca CCE. Os investimentos focaram a adaptação de uma linha desativada de eletrônicos em Manaus (AM). A CCE tem tradição no mercado de produtos eletrônicos de baixo preço e deve aproveitar este perfil no novo segmento de atuação.

| Depois de encerrar profunda reestruturação, a Itautec retoma seus planos de crescimento e adquiriu a Tallard, empresa de Miami (EUA) focada na distribuição de produtos IBM na América Latina. O negócio custou US$ 10 m, mas poderá chegar a US$ 16 m. A empresa também decidiu transferir suas três unidades industriais de São Paulo para a fábrica de Jundiaí (SP). Em 2005 a Itautec vendeu a divisão de televisores Philco para a Gradiente e encerrou suas atividade na área de semicondutores.

Telecom

| Seguindo o modelo das concorrentes TIM e Vivo, a operadora de telefonia móvel Claro pretende simplificar sua estrutura societária. Suas subsidiárias estão sendo incorporadas pela BCP, como é o caso da Americel (Centro-Oeste) e da Telet (RS). A Tess (litoral e interior de SP), a BSE (Nordeste), a Stemar (NE e MG) e a ATL (RJ e ES) já haviam sido absorvidas pela BCP no final de 2005. O objetivo da empresa de capital mexicano é reduzir custos e abater prejuízos fiscais.

| A finlandesa Nokia e a alemã Siemens vão fundir suas unidades de infra-estrutura de telecomunicações, criando a Nokia Siemens Networks, terceira maior fabricante mundial no setor e com faturamento da ordem de US$ 20 bilhões. A Nokia entrará com sua unidade Networks Business Group e a Siemens com suas operações ligadas a redes fixas e móveis. No Brasil as duas empresas têm portfólios complementares e elas disputarão a liderança de mercado com a sueca Ericsson.

| A Vivo, maior operadora de telefonia celular do País, vai investir R$ 1,08 bilhão para implantar sua rede GSM. Ela irá se sobrepor à atual, que utiliza o padrão CDMA, ao longo deste ano e de 2007. A Vivo é a única operadora no País adepta do CDMA e vinha sistematicamente perdendo mercado para a concorrência. As fornecedoras da rede serão a Ericsson e a Huawei e os sistemas estão sendo desenvolvidos de forma a permitir uma futura atualização para o WCDMA, padrão de terceira geração da telefonia móvel.

| A Telemar assumiu em leilão o controle da Way TV, operadora de TV a cabo e banda larga com atuação em Minas Gerais. A Way TV foi adquirida por meio da TNL PCS Participações, holding supostamente não relacionada às operações de telefonia do grupo. Foram pagos R$ 132 m, um ágio de 65% sobre o preço mínimo estipulado. Vale lembrar que o regulamento da Anatel proíbe parcerias entre operadoras de telefonia e de TV paga.

Transportes

| O grupo espanhol OHL anunciou a compra da Vianorte, que detém a concessão da malha rodoviária da região de Ribeirão Preto, SP. Sua subsidiária OHL Brasil, que abriu o capital em 2005, pagou R$ 200 m pelo controle da Vianorte. A OHL é a terceira maior concessionária de rodovias no Brasil e já operava três malhas: Autovias, Centrovias e Intervias, todas no interior de São Paulo.

| A TAM, líder no mercado interno de aviação, fechou acordo com a francesa Airbus para a aquisição de 37 novas aeronaves até 2010. O negócio pode chegar a US$ 3 bilhões. Parte da encomenda visa renovar a atual frota de 22 Fokker 100 por aeronaves maiores. A TAM hoje detém 44,3% do mercado local, seguida pela Gol, com 30,6% de participação.

| Um ano após entrar em recuperação judicial, a Varig foi vendida em leilão por US$ 20 m para sua ex-subsidiára VarigLog, hoje controlada pela Volo do Brasil. Não houve desembolso de recursos, uma vez que a VarigLog já havia capitalizado a empresa para mantê-la em operação até o leilão. Mais US$ 485 m serão empregados em investimentos e em compromissos da "Antiga Varig", que continuará em recuperação judicial e herdará passivos de R$ 7 bilhões. Serão US$ 150 m de aportes no curto prazo. A “Nova Varig” assumirá os R$ 70 m em compromissos do programa Smiles e os R$ 245 m referentes a passagens já vendidas. Atualmente a Varig conta com 13 aeronaves e já antecipou planos de adquirir 50 unidades da Embraer, operação com valor estimado em US$ 2 bilhões.

Imobiliário

| O grupo português Tiner está com quatro empreendimentos imobiliários em São Paulo que, juntos, somam mais de R$ 1,4 bilhão. Um deles, um conjunto residencial de alto padrão, já está em fase de vendas e terá a parceria da Gafisa, que atuará como construtora e incorporadora. Seu valor geral de vendas (VGV) soma R$ 188 m e a Tiner detém 55% do empreendimento. Os três outros condomínios serão erguidos nos próximos quatro a cinco anos, sendo um de R$ 680 m, outro de R$ 324 m e outro de R$ 250 m. Todos terão a parceria de empresas locais.

| A Multiplan, maior empresa de shopping centers do País, desistiu de lançar ações em bolsa e associou-se ao maior fundo de pensão canadense, o Ontario Teachers Pension Plan Board (OTPP). A Multiplan opera os shoppings Morumbi (SP), BarraShopping (RJ) e New York City (RJ), dentre outros. A OTPP, por meio da Cadillac Fairview, ficará com 46% dos negócios da Multiplan e o valor da operação não foi divulgado.

| A Abyara, empresa de consultoria e comercialização de projetos imobiliários, realizou sua oferta primária de ações e captou cerca de R$ 164 m. Os recursos deverão ser empregados na incorporação de imóveis, em parceria com construtoras como Cyrela e Setin. A empresa engrossa a lista de companhias do setor que nos últimos meses têm corrido ao mercado de ações.

Serviços

| A Diagnósticos da América (Dasa) está iniciando sua expansão na Região Nordeste. A empresa atua no segmento de exames laboratoriais e anunciou a aquisição do laboratório Pasteur, de Fortaleza (CE), por R$ 13 m. Na região, a atuação da Dasa limitava-se a Salvador (BA), por meio da Image Memorial, que faz exames por imagem. O Pasteur irá acrescentar 14 unidades de atendimento às atuais 192 da Dasa.

| A Porto Seguro vendeu R$ 201 m em sua recente oferta secundária de ações. Os papéis pertenciam a um único acionista, que saiu do capital da seguradora. O destaque na colocação foram os investidores estrangeiros, que ficaram com 54% do lote. Esta foi a segunda oferta de ações da Porto Seguro, que em novembro de 2004 captou R$ 269 m com sua abertura de capital.

Financeiro

| O Banco Santander Banespa concluiu a integração tecnológica dos sistemas do Santander e do Banespa em uma única plataforma. O projeto absorveu R$ 2 bilhões em investimentos e uniformizou o atendimento e a oferta de produtos em 51 mil pontos. A atuação do espanhol Santander no País baseou-se na incorporação dos bancos Geral do Comércio, Noroeste, Meridional, Bozano e do próprio Banespa. A renovação tecnológica é sua maior aposta para tentar reter contas do funcionalismo paulista, que a partir de 2007 deverão ser pagos na Nossa Caixa.

| O Bradesco e a sergipana GBarbosa firmaram acordo de parceria, no qual a varejista transfere ao banco a gerência de seu cartão private label, o Credi-Hiper. O valor da transação não foi divulgado, mas o acordo terá validade de dez anos. Além de cartões, ele também abrange a carteira de empréstimos e o uso da GBarbosa como correspondente bancário. O acordo permitirá ao Bradesco ampliar sua atuação na região Nordeste. A GBarbosa já foi controlada pela holandesa Ahold e foi vendida em 2005 para o fundo norte-americano de private equity Acon.

| Decidida a pulverizar seu capital, a American BankNote (ABnote) vendeu 56,5% de suas ações numa operação de IPO. A empresa fabrica cartões (crédito, débito, private label e telefonia) e folhas de cheques. Investidores estrangeiros ficaram com 65% do lote colocado. O principal acionista da empresa é o fundo norte-americano ABN Equity, que tinha 77% da empresa e ficou com 33% de participação.

| O Banco do Brasil estreou no Novo Mercado com a venda de ações de sua tesouraria, da Previ e do BNDESPar. A operação somou aproximadamente R$ 2,3 bilhões. Do total vendido, 34% ficaram com pessoas físicas e o restante com investidores institucionais, dos quais 70% do exterior. Após a operação, o free float do BB chegou a 13,2%, mas pode subir a 15,2% com a troca de bônus por ações. O Tesouro Nacional continua detendo 72,1% de seu capital.

| A GP Investments, empresa com sede nas Bermudas, concluiu a abertura de seu capital e captou R$ 706 m com a venda de ações preferenciais. Com isso, ela passa a ter recursos próprios para futuros investimentos, ficando independente de momentos ruins de mercado e ganhando flexibilidade em suas decisões. Na operação realizada, a GP Investments colocou em mercado 77% de seu capital total.

Diversos

| A Thomas Nelson, maior editora do segmento de livros evangélicos nos EUA, está associando-se à carioca Ediouro. Juntas, elas irão criar a Thomas Nelson do Brasil, focada na tradução do catálogo de livros de auto-ajuda do grupo norte-americano. A Ediouro terá 85% da nova empresa e sua sócia os 15% restantes. A Ediouro hoje possui três braços de negócios: livros, revistas e gráfica comercial. E mal fechou este acordo, a Ediouro também oficializou a incorporação da paulista Geração Editorial. A Geração conta com 230 títulos e é especializada em obras de não-ficção, como biografias. O valor do acordo não foi revelado.

| A italiana Mossi & Ghisolfi (M&G) vai investir mais R$ 648 m em PE para instalar uma unidade de pré-formas de embalagens PET. Lá, a empresa já está aplicando R$ 650 m em um complexo produtivo de resinas PET. Além desses quase R$ 1,3 bilhão, a M&G também negocia com a Petroquisa e a Citene a composição societária em um terceiro empreendimento, uma unidade de ácido tereftálico purificado (PTA) orçada em US$ 490 m.


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