Ambiente Macroeconômico e de Investimentos

Os últimos números fechados sobre a evolução do PIB e agregados macroeconômicos gerou um rebaixamento das estimativas de crescimento deste ano. Basicamente, as estatísticas do segundo trimestre foram afetadas pela fraca dinâmica dos investimentos físicos e pela menor performance das exportações, fatores estes que passaram a preocupar analistas e Governo no que diz respeito às suas tendências. Mas isto até pode ser positivo, pois, a julgar pelos recentes discursos políticos, o crescimento econômico estaria ganhando status entre os policy makers.


No geral, os juros continuam em queda, o crédito em alta e o cenário externo favorável. Faltaria uma solução de longo prazo para as contas fiscais, eliminando o déficit público nominal e sua pressão sobre a poupança privada, assim como uma reorganização convincente no sistema tributário. Seja como for, apesar da revisão dos números relativos a 2006, pouco se alterou nas estimativas para 2007, as quais, se não chegam a ser satisfatórias, pelo menos são melhores do que as do presente ano.


Quanto à dinâmica recente dos negócios e investimentos, em que pese uma natural redução de ritmo no período pré-eleitoral, o que já vem de alguns meses, não se vê maiores prejuízos. Ao contrário, pode-se dizer que em vista da cena política o ritmo de novos negócios manteve-se até satisfatório. Como destaque das últimas semanas registramos a intensa movimentação no segmento de Bioenergia, no setor de Papel e Celulose e nas atividades Mínero-Siderúrgicas.


CENÁRIO ECONÔMICO2003200420052006*2007*
PIB (PM) - Var %
0.5 4.9 2.3 3.1 3.5
Inflação IPCA - Var %
9.3 7.6 5.7 3.0 4.3
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano
2.889 2.654 2.341 2.20 2.30
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano
23.3 16.2 19.0 13.5 12.5
Dívida Pública - % PIB
57.2 51.7 51.6 50.3 49.1
Saldo Comercial - US$ Bilhões
24.8 33.6 44.8 43.0 36.0
Trans. Corrente - US$ Bilhões
4.2 11.7 14.9 10.0 5.0
Investimentos Diretos - US$ Bilhões
10.1 18.2 15.2 15.7 16.0

* Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil - 29/09/2006

 

 

Agroindústria

| Com a incorporação do fundo Evergreen, a britânica Infinity Bio-Energy passou a controlar três usinas de açúcar e álcool no Brasil. A Infinity tem planos de investir US$ 526 m no País e estão previstas a construção de mais duas unidades, uma em Montanha (ES) e uma em Lajedão (BA). Em maio a Infinity incorporou a usina Coopernavi, de Naviraí (MS) e em junho a capixaba Cridasa, que se juntaram à usina Alcana, em MG.

| A Nova América, que incorporou a marca líder do varejo de açúcar, a União, pretende investir US$ 200 m até 2010 para instalar sua terceira usina de açúcar e álcool. Trata-se de uma unidade em Carapó (MS), que se somará às usinas paulistas de Tarumã e Maracaí. O grupo Nova América atua no setores de cana-de-açúcar, laranja e logística.

| A Tortuga, fabricante de suplementos minerais para nutrição animal, vai investir R$ 50 m para construir uma fábrica em São Gonçalo do Amarante, CE. O objetivo da empresa com a unidade é expandir sua atuação no Norte e Nordeste do País. A Tortuga tem sede em Mairinque (SP) e neste ano já instalou três centros de distribuição no Centro-Oeste.

| A Cia. Energética Santa Elisa, de Sertãozinho (SP), planeja abrir capital em 2007 a fim de financiar seu plano de expansão. A empresa anunciou que pretende investir R$ 860 m na construção de duas novas usinas de açúcar e álcool em Ituitutaba e Campina Verde, ambas no Triângulo Mineiro. Estas unidades serão controladas por uma nova holding, a Companhia Nacional de Açúcar e Álcool. A holding ainda prevê outras duas unidades em MG, mas os planos ainda não foram fechados.

| A Central Lucélia, usina de açúcar e álcool de Lucélia (SP), vai investir US$ 200 m para construir duas usinas de álcool. Os empreendimentos serão em parceria com um investidor estrangeiro e serão operacionalizados por meio da subsidiária Bioenergia do Brasil. Uma das novas unidades ficará em Tupã (SP) e a outra será erguida no MS. Ambas estão previstas para iniciar operações em 2009.

Alimentos e Bebidas

| A Gomes da Costa (GDC), empresa controlada pelo espanhol Grupo Calvo, concluiu investimentos para tornar o Brasil uma plataforma exportadora para a América Latina. Em 2006 foram investidos R$ 70 m na capacidade produtiva de atum e sardinha, dos quais R$ 40 m na unidade de processamento e R$ 30 m em uma fábrica de embalagens, ambas em Itajaí (SC).

| O frigorífico Friboi pretende iniciar em seis meses a construção de uma nova planta em São Borja (RS) voltada para o mercado externo. A unidade exigirá investimentos entre US$ 60 m e US$ 80 m e levará 18 meses para ficar pronta. O objetivo é vender carne in natura para os mercados da Europa e Rússia e carne industrializada para os EUA.

| O Marfrig, terceiro maior frigorífico exportador do País, adquiriu três novas plantas industriais nesses dois últimos meses. A empresa já tinha quatro plantas e incorporou uma unidade do Frigoestrela em Mineiros (GO), além dos abatedouros da Cooriva em São Gabriel (RS) e da Rondônia Carnes em Chupinguaia (RO). O objetivo do Marfrig é ampliar sua atuação externa.

| Com investimento de R$ 7 m, o Frigorífico Itapetinga vai construir uma unidade de abate de equinos na Bahia. O empreendimento ficará em Itapetinga e visa a exportação de carne de cavalo para a Ásia e Europa já em 2007. Além de carne, a unidade também produzirá graxas, pêlo e couro.

| A fabricante de bebidas Cereser inaugurou sua segunda fábrica no País, a primeira na Região Nordeste. O investimento foi no Complexo Industrial de Suape, em Cabo de Santo Agostinho (PE), e envolveu R$ 14 m. Na unidade serão fabricadas bebidas destiladas (cachaça, vodka e vermute), linhas de produtos da Diageo (Smirnoff e Bell's) e, futuramente, o espumante Sidra Cereser. A unidade matriz da Viti Vinícola Cereser fica em Jundiaí (SP).

Comércio

| A rede norte-americana Wal-Mart, que já incorporou o Bompreço e o Sonae no Brasil, também quer acelerar sua expansão orgânica. Seu plano de investimentos para 2007 envolve R$ 850 m e a construção de 28 lojas. Neste ano o Wal-Mart está investindo R$ 600 m para construir 14 novas unidades e mais R$ 200 m em reformas. Até dezembro sua rede chegará a 304 lojas no Brasil, garantindo o terceiro lugar no ranking local de supermercados.

| As redes de eletrodomésticos e móveis Pontolar e Dumóvel, de Blumenau (SC), venderam doze de suas unidades no Estado para a também catarinense Lojas Salfer e para a rede gaúcha Volpato. Cada compradora ficou com seis unidades e o valor da operação não foi divulgado. A Salfer, de Joinville, passa agora a contar com 74 lojas e a Volpato, de Lagoa Vermelha (RS), passa a somar 48 unidades, sendo 16 em SC. A rede Pontolar e Dumóvel ainda conta com sete pontos de venda.

| A GP Investments liderou um grupo de investidores na compra de 40% da rede de churrascarias rodízio Fogo de Chão. A GP Investments tem sede nas Bermudas e o valor da aquisição foi de US$ 64 m. A Fogo de Chão possui uma rede de nove restaurantes, dos quais seis nos EUA. O novos investidores terão 49% do capital votante da Fogo de Chão, cujos planos são de espalhar-se por todo o mundo.

Farmacêuticos e Saúde

| A farmacêutica alemã Merck vai pagar € 10,6 bilhões pela suíça Serono, primeira no ranking de biotecnologia na Europa. A participação adquirida envolve 64,5% do capital e 75,5% do controle. A nova empresa, a Merck Serono Biopharmaceuticals, terá sede em Genebra. No Brasil, ela contará com duas unidades fabris da Merck (no RJ e no MA) e canais de vendas hospitalares da Serono.

| A indiana Bilcare, fabricante de embalagens para medicamentos, vai instalar uma fábrica no Brasil. A unidade exigirá investimentos de US$ 5 m numa primeira etapa, que deve ser inaugurada no início de 2007. A Bilcare hoje possui fábricas na Índia, Cingapura e EUA e é uma das quatro maiores fabricantes mundiais de embalagens para medicamentos.

| A Natura está construindo em Benevides (PA) sua segunda unidade industrial. A empresa hoje conta com um complexo em Cajamar (SP). A nova planta receberá aporte de R$ 13 m. e deverá processar matéria-prima para a fabricação de sabonetes vegetais.

| A Medial Saúde estreou no mercado de ações com uma captação total de R$ 742,3 m, sendo R$ 473 m referentes à colocação primária de papéis. Metade dos recursos será destinada a investimentos na própria rede, incluindo construção e arrendamento de hospitais, centros médicos e laboratórios. O restante será distribuído em tecnologia, aquisição de empresas e capital de giro. A Medial hoje conta com 3 hospitais, 1 pronto-socorro e 11 centros médicos.

| A OdontoPrev está incorporando sua concorrente DentalCorp, uma transação de R$ 24,7 m. A Odontoprev é a maior empresa de planos odontológicos do País e também planeja lançar ações em bolsa. Os recursos obtidos com a captação serão utilizados para custear novas aquisições no setor, que hoje conta com mais de 560 companhias.

Materiais de Construção

| A francesa Lafarge, líder mundial no mercado de cimento, está assumindo a mineira Cimento Davi. A transação tem valor estimado de R$ 100 m e reflete a estratégia da Lafarge de expandir-se na Região Sudeste. A Cimento Davi deverá ter sua capacidade produtiva ampliada. A Lafarge Brasil conta hoje com seis fábricas, sendo quatro em MG, uma no RJ e outra em SP.

| A Votorantim Cimentos (VC) vai retomar o controle da Cia. de Cimento Ribeirão Grande (CCRG), hoje com o grupo CP Cimentos. A VC controlava a CCRG com 71% de seu capital até o início de 2001, quando a participação foi vendida para CP Cimentos. A transação atual tem valor de R$ 500 m, sendo que aproximadamente R$ 300 m referem-se à dívida da CP perante a própria Votorantim. A Votorantim ainda pagará cerca de US$ 80 m pelo bloco de ações ordinárias que a CP havia comprado do Bradesco. Com a transação a VC ficará com 90% do controle da CCRG.

| A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fechou com as chinesas Shenyang Heavy Macchinery e Chengdu Design Instituta o projeto e os equipamentos de sua unidade de clínquer em Arcos (MG). A fábrica está prevista para entrar em operação no final de 2008 e, juntamente com a unidade de moagem, implicará em investimentos de US$ 185 m. A CSN utilizará calcário extraído de sua mina em Arcos e escória gerada na usina de Volta Redonda (RJ).

Papel e Celulose

| A Stora Enso, maior fabricante de papel da Europa, fechou a compra dos ativos da antiga Inpacel, em Arapoti (PR). A empresa sueco-finlandesa pagou US$ 415 m à ex-proprietária International Paper (IP). A Inpacel é a única fabricante na América Latina de LWC, papel couchê de baixa gramatura utilizado em revistas, folhetos e catálogos. Na operação, a Stora Enso também ficou com uma serraria e uma floresta de pinus. Estes ativos faziam parte da Vinson Indústria e da Vinson Agrícola, empresas que sucederam a Inpacel. A Stora Enso informou que pretende manter a marca Inpacel.

| E a International Paper também fechou acordo com a Votorantim Celulose e Papel (VCP) para uma permuta de ativos. A VCP ficará com as florestas de eucaliptos e licenças da IP em Três Lagoas (MS), avaliadas em US$ 700 m, e cederá sua maior fábrica de papel para imprimir e escrever, em Luiz Antônio (SP). Esta unidade é avaliada em quase US$ 2 bilhões, mas a diferença de valores será investida pela IP na construção de uma planta de celulose em Três Lagoas. A IP também irá erguer uma unidade própria de papel não-revestido em Três Lagoas, utilizando matéria-prima fornecida pela VCP.

| E seguindo sua estratégia de voltar-se mais para o segmento de celulose, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) também colocou à venda sua fábrica de Mogi das Cruzes, SP. A unidade é especializada em papéis especiais para decoração e embalagens e faturou R$ 60 m em 2005. Além desta unidade e da fábrica negociada com a IP, a Votorantim possui ainda plantas industriais em Jacareí e Piracicaba, SP. A VCP pretende também vender sua participação em três unidades da Ripasa focadas no setor de papel: Embu das Artes, Limeira e Cubatão, todas SP. Os ativos são avaliados entre US$ 100 m e US$ 150 m.

Petróleo e Gás

| A Petrobras Energía, subsidiária da petroleira brasileira na Argentina, anunciou a criação de um consórcio com a estatal Enarsa e a YPF para explorar petróleo em águas profundas (off shore). A Petrobras Energía terá 35% de participação no consórcio, cuja área de exploração fica na costa de Mar del Plata, na Provincia de Buenos Aires.

| No setor de gás, a Petrobras pretende unificar suas transportadoras em uma nova companhia, a Transportadora Associada de Gás (Tag). A estatal possui participação acionária relevante em sete transportadores de gás. A Tag nasce com ativos de R$ 4 bilhões e herdará empresas regionais e internacionais hoje alocadas na Gaspetro, além de novos projetos no setor. O objetivo com a reestruturação é melhorar a gestão das empresas.

| A Petrobras também inaugurou, em sociedade com a White Martins, a primeira unidade da GásLocal em Paulínia (SP). A GásLocal irá operar com gás natural liquefeito (GNL). O investimento das duas sócias foi de US$ 50 m, dos quais 60% pela White Martins e 40% pela Petrobras. Entre os clientes da nova empresa destacam-se as distribuidoras Gasmig (MG), Goiasgás (GO) e Cebgás (DF).

| Já a Gas Natural São Paulo Sul, empresa controlada pelo grupo espanhol Gas Natural, pretende investir R$ 220 m entre 2006 e 2010. O foco será a expansão de sua rede de distribuição, sendo que sua região de atuação abrange 93 municípios no interior paulista, embora apenas 17 estejam sendo atendidos. Para este ano estão previstos desembolsos de R$ 37 m.

Energia

| A holding Brasiliana vai incorporar a gaúcha AES Infoenergy, que comercializa energia no mercado livre. A Brasiliana hoje é controlada pelo BNDES e pela norte-americana AES, que detêm respectivamente 50,01% e 49,99% de seu capital. A operação, realizada no âmbito da renegociação das dívidas da AES, ainda prevê pagamento de US$ 15 m pela AES ao banco.

| A Método Engenharia tem planos para diversificar suas atividades e quer entrar nos mercados de geração e transmissão de energia. A empresa recentemente passou por uma reestruturação financeira e societária e busca associar-se a companhias eletrointensivas para fornecer energia a partir de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

| A Terna Participações, subsidiária da italiana Terna e que no Brasil controla as transmissoras Novatrans Energia e Transmissora Sudeste Nordeste, pretende abrir seu capital em bolsa. O plano da empresa é vender entre 25% e 30% de seu capital total até novembro. O setor de transmissão de energia é reconhecido por sua fragmentação, havendo hoje muitos grupos em atuação e projetos em andamento.

| A Fiagril está investindo R$ 31 m na construção de uma usina de biodiesel em Lucas do Rio Verde (MT). As obras deverão ser iniciadas em setembro e suas operações estão previstas para abril de 2007. A usina funcionará a partir de soja e sebo bovino, abundantes na região. A Fiagril também está investindo R$ 18 m para ampliar seu armazenamento de grãos em Lucas do Rio Verde, em Sorriso e em Sinop.

| A Brasil Ecodiesel, produtora de biodiesel, está abrindo seu capital e prevê duas ofertas públicas de ações, sendo uma primária e uma secundária. A empresa hoje atua com soja e mamona em Floriano (PI), mas quer passar a utilizar outros tipos de óleo. Com os novos recursos, ela pretende construir cinco unidades de produção. Seu principal acionista é a Eco Green Solutions, com 47,7% de participação.

| A franco-brasileira Agrenco pretende construir três usinas de biodiesel no Brasil em parceria com cooperativas do PR, MT e MS. O investimento total será de US$ 100,5 m. O objetivo da empresa é exportar para o mercado europeu. No MT, a parceria será com a cooperativa paranaense C.Vale e envolve usina e esmagadora de grãos em Rondonópolis. No MS haverá um complexo semelhante próximo de Dourados, em parceria com a Coagri. No PR haverá apenas uma usina e o parceiro não foi divulgado.

Química e Petroquímica

| A Weg Química está iniciando a produção de sua nova fábrica de tintas em pó. A unidade fica em Guaramirim (SC) e vai fornecer para setores como o moveleiro, de eletrodomésticos, de estruturas metálicas e de autopeças. Os investimentos foram de R$ 15 m e uma segunda fase já está programada para até 2010.

| O Grupo Formitex anunciou a compra da distribuidora de produtos químicos Bandeirante Química. O valor da operação não foi divulgado. A Bandeirante Química possui unidades espalhadas em SP, SC, RS, RJ, BA e PB, além de escritórios em diversos outros Estados. A empresa atua com matérias-primas para tintas, embalagens, detergentes, plásticos, bebidas, farmacêutico e outros.

| A Suzano Petroquímica tem planos de investir US$ 700 m na produção de polipropileno no Rio de Janeiro a partir de 2012. O produto é utilizado na fabricação de embalagens para alimentos e componentes automotivos. O projeto da Suzano leva em conta a oferta de propeno prevista no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em estudos na Petrobras. Este último empreendimento deve absorver investimentos totais de US$ 8,4 bilhões e tem inauguração prevista para 2012.

| A Senoplast, fabricante austríaca de filmes plásticos, pretende construir uma fábrica no Brasil. A empresa possui unidades na Áustria e México, mas também tem planos para a Rússia e a China. A fábrica brasileira deverá ficar em São Paulo e os investimentos serão de aproximadamente € 15 m. No Brasil a empresa já desenvolve projeto com a ABN para produzir passaportes eletrônicos em plástico especial, mas sua unidade fabril será mais focada na indústria automobilística.

| A belga Solvay Indupa vai investir US$ 150 m para expandir e modernizar sua unidade de PVC e cloro-soda cáustica em Santo André (SP). O término das obras está previsto para o final de 2008. No Mercosul, a Solvay também possui um complexo industrial em Bahía Blanca (Argentina).

Mineração

| A Samarco captou US$ 800 m por meio de um empréstimo externo sindicalizado vinculado à exportação. Com os recursos, a empresa controlada pela CVRD e pela BHP Billiton irá financiar o investimento de US$ 1,2 bilhão em sua capacidade produtiva. O empreendimento prevê a construção de uma terceira usina de pelotização de minério de ferro no ES, a ampliação da mina em MG, minerodutos e atividades portuárias.

| A Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), subsidiária da Vale do Rio Doce, irá investir US$ 760 m em seu Projeto Itabiritos. Ele prevê uma pelotizadora de minério de ferro em Nova Lima (MG), cuja construção e equipamentos deverão ficar a cargo da finlandesa Outokumpu. A pelotizadora ficará junto à usina de beneficiamento da MBR. Além da pelotizadora, o Projeto Itabiritos também prevê uma nova usina de concentrado de minério na Mina do Pico, em Itabirito (MG), que se ligará à usina de pelotização por mineroduto.

| E a Vale do Rio Doce está efetivando seu primeiro investimento no mercado de ferro da China. Por meio da própria Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), a Vale terá 25% de participação na Zhuhai YP, joint venture que irá construir uma usina de pelotização naquele país. Além da brasileira, também participam do empreendimento a Zhuhai Yueyufeng Iron and Steel (40%) e a Pioneer Iron & Steel Group (35%).

| Mas a maior investida atual da CVRD está sendo sua oferta de US$ 17,7 bilhões por 100% das ações da mineradora canadense Inco, segunda maior produtora mundial de níquel. A oferta da Vale é em dinheiro, o que lhe dá vantagem sobre eventuais ofertas de empresas canadenses também cotadas para assumir a Inco, como a Phelps Dodge e a Teck Cominco. A Vale vê a Inco como uma oportunidade para acelerar sua inserção no segmento de não-ferrosos.

| A MMX Mineração e Metálicos recebeu licença para operar a jazida de ferro Amapá, localizada ao lado da mina de ouro de Amapari (AP). O empreendimento (jazida, ferrovia e porto) está orçado em um total de US$ 275 m. As operações na nova mina deverão ser iniciadas em 2010 por meio da MMX Amapá, da qual a norte-americana Cleveland Cliffs já adquiriu uma participação de 30% pagando US$ 133 m. Além da MMX Amapá, a MMX ainda possui outros dois sistemas: Minas-Rio e Corumbá.

| O fundo norte-americana Cornell Capital Partners vai tornar-se sócio da mineradora Paranapanema. Em dois anos o valor a ser investido pela Cornell deverá ser de US$ 80 m, mas o percentual de participação adquirido é indeterminado, uma vez que as capitalizações serão em prestações mensais. A Paranapanema também fará uma operação baseada em recebíveis imobiliários com lastro em ativos da Eluma, uma de suas quatro subsidiárias operacionais. A principal unidade da holding, porém, é a produtora de cobre e estanho Caraíba.

Siderurgia

| A alemã ThyssenKrupp lançou o projeto da Companhia Siderúrgica do Atlântica (CSA), primeira grande usina a ser construída no Brasil desde a década de 80. A ThyssenKrupp será a controladora do projeto, que tem custo estimado de US$ 3,6 bilhões e que inclui terminal portuário, coqueria e térmica. O empreendimento será em Santa Cruz (RJ) e se volta integralmente para a exportação de placas de aço. Suas operações estão previstas para o início de 2009 e a CVRD terá uma participação minoritária de 10%.

| A Usiminas vai iniciar as obras da terceira coqueria em sua usina, localizada em Ipatinga (MG). Os investimentos em equipamentos e construção deverão ficar entre US$ 200 m e US$ 230 m. O prazo de conclusão da obra é de 30 meses, devendo se estender até 2009. Com a unidade, a Usiminas deve atingir sua auto-suficiência em coque, combustível derivado de carvão e utilizado na fabricação do aço.

| E a CSN também deu mais um passo em sua expansão internacional e deve fundir sua laminadora de aço nos EUA com as operações da Wheeling Pittsburgh Corp (WPC). Pela operação, a CSN financiará US$ 225 m em investimentos e ficará com 49,5% da "Nova WPC". O acordo, porém, ainda precisa ter o aval de acionistas e sindicalistas da Wheeling. Internamente, a CSN também decidiu entrar no mercado de aços longos e vai investir US$ 113 m para montar uma unidade no complexo de Volta Redonda, RJ. A planta irá produzir vergalhões, perfis e fio-máquina.

Bens de Capital

| A Bosch Rexroth, empresa da alemã Bosch focada em equipamentos para automação industrial, está investindo € 40 m para ampliar sua fábrica em Pomerode (SC). O objetivo é que a unidade brasileira atenda toda a demanda do mercado americano, sendo que a China abastecerá a Ásia e a Turquia focará a Europa. A Bosch Rexroth produz equipamentos para o setor naval, de plásticos, siderúrgico e aeronáutico.

| A francesa Schneider Electric, distribuidora de equipamentos elétricos, vai transformar sua unidade brasileira em base exportadora. Sua fábrica de Guararema (SP) receberá investimentos de R$ 7 m e absorverá a produção francesa e espanhola de interruptores de fim de curso e de segurança, utilizados em máquinas e processos industriais. Além desta, a Scheider também possui unidades em Sumaré (SP), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

| A alemã Schulz Gmbh, fabricante de tubos e conexões de aço inox, vai investir R$ 75 m no Brasil. Por meio da controlada Schulz América Latina, a empresa pretende construir duas fábricas em Campos dos Goitacazes (RJ), sendo uma de conexões e uma de tubos com costura. Os dois produtos em aço inox e ligas resistentes têm como principal destino a indústria de petróleo e gás. A Schulz estuda ainda investimentos adicionais de R$ 80 m, também em Campos, em uma fábrica de tubos de aço sem costura.

Materiais de Transporte

| A francesa Michelin produzirá no Brasil pneus de alta performance para veículos esporte de alta potência, como Porsche, Mercedes-Benz e Audi. Para tanto, serão investidos US$ 50 m no projeto, sendo US$ 40 na ampliação da fábrica e US$ 10 m na produção de cabos e aros metálicos, ambas localizadas no complexo da empresa em Itatiaia (RJ). O início da produção está previsto para o primeiro trimestre de 2007.

| A fabricante de autopeças Cofap está concluindo investimentos de R$ 10 m em sua unidade de camisas de cilindros, em São Bernardo do Campo (SP). O objetivo é atender contratos com a Ford nos EUA. A Cofap pertence à Magneti Marelli, empresa do grupo italiano Fiat. No Brasil a empresa também fabrica amortecedores, suspensão e sinterizados em unidades paulistas e mineiras.

| Até o final do ano, a norte-americana General Electric (GE) estará apta a montar no Brasil metade dos componentes de turbinas para aviões de grande porte. A linha ficará na fábrica da Celma, em Petrópolis (RJ), que a GE absorveu em 1996. A unidade já possui maquinário e recursos humanos para o empreendimento e não foram necessários novos investimentos. Atualmente a fábrica responde pela revisão das turbinas de aeronaves Boeing e Airbus no Brasil.

| Com investimentos de US$ 100 m ao longo de três anos, a Embraer vai construir um centro tecnológico em São José dos Campos (SP). A unidade aeronáutica será erguida na área de uma antiga fábrica da Solectron. O centro terá a parceria do ITA e do IPT e contará com área de realidade virtual para simulação de vôos, desenvolvimento de tecnologias de visualização e laboratório de materiais.

Eletrônicos e Componentes

| A chinesa ZTE fará sua segunda incursão no Brasil e irá fabricar telefones celulares em parceria com a Evadin-Aiko em Manaus, AM. As operações serão no sistema CKD (montagem de peças importadas) e com tecnologia da ZTE. No Brasil a empresa chinesa já fabrica equipamentos para telecomunicações em Barueri, SP.

| A chinesa Micro-Star International (MSI) vai montar no Brasil sua primeira fábrica de placas-mãe fora da Ásia. O produto é o principal componente na fabricação de computadores. A empresa ainda está escolhendo o local da unidade, mas ela deverá ficar na Região Sudeste. O prazo para conclusão das obras é de até dois anos e o valor do investimento não foi divulgado.

| A Votorantim Metais aposta no mercado brasileiro de monitores de cristal líquido e plasma e vai investir R$ 285 m para produzir índio em sua unidade de Juiz de Fora (MG). O índio é um metal derivado de resíduos da produção de zinco e é empregado na fabricação de monitores. A unidade de Juiz de Fora será a primeira fábrica de polimetálicos da América Latina e a conclusão de sua nova linha está prevista para 2007.

Imobiliário

| O Grupo Posadas irá administrar o Eco Resort do Cabo, que fica em Cabo de Santo Agostinho (PE). O complexo imobiliário pertence ao fundo de pensão Funcef e era gerido pela rede Blue Tree até o início de junho. O Posadas hoje opera 92 hotéis em quatro países, mas a maioria fica no próprio México. No Brasil atua com dez hotéis e flats, todos com a bandeira Caesar Park ou Caesar Business.

| O grupo inglês InterContinental vai investir cerca de R$ 100 m para construir quatro novos hotéis no Brasil. A companhia é a maior do mundo no setor hoteleiro e seus novos contratos serão nas cidades de Manaus (AM), Foz do Iguaçu (RS), Natal (RN) e Aparecida do Norte (SP). Até o final de 2007 o grupo pretende chegar a 22 hotéis em território brasileiro. As novas unidades terão as bandeiras Holiday Inn e Holiday Inn Express.

| A incorporadora Cyrela Brazil Realty retomou a oferta de ações que havia interrompido em maio e captou um total R$ 838 m. Foram vendidos papéis ordinários novos e secundários. Esta foi a segunda oferta da Cyrela em menos de um ano e dá continuidade aos seus planos de pulverização de capital em bolsa. Em setembro de 2005, a empresa conseguiu levantar R$ 902 m no mercado.

Transportes e Logística

| O grupo holandês TNT oficializou a venda da sua divisão de logística para o fundo norte-americano Apollo Management. O valor da transação, que havia sido sinalizada em dezembro passado, foi de € 1,48 bilhão. Com ela, a TNT passa a atuar somente em negócios com correios e cargas expressas. No Brasil, a divisão TNT Logistics possui 42 filiais e é líder no atendimento ao setor automotivo.

| A América Latina Logística (ALL) prevê investimentos de R$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos para organizar e manter o trecho paulista de sua malha ferroviária. O investimento focará o escoamento de grãos para o Terminal de Graneis do Guarujá (TGG) com obras previstas para serem finalizadas em janeiro de 2007. Basicamente, ele servirá para adaptar e reequipar a malha adquirida da extinta Ferronorte.

| A capixaba Coimex vai tirar do papel a Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), terminal portuário na margem esquerda do estuário de Santos, SP. O projeto existe há dez anos e exigirá investimentos de US$ 400 m até 2017 em obras e aquisição de equipamentos. A Embraport deverá ser o maior complexo portuário do País e abrigará dois píeres, armazéns, estacionamento e pátios ferroviários.

Comunicações

| A gaúcha RBS Comunicações concluiu a aquisição do jornal catarinense A Notícia, de Joinville. A RBS publica o Zero Hora, jornal com maior circulação no País fora do eixo Rio-São Paulo. Este será o oitavo diário jornalístico sob a gestão do grupo RBS. O valor da transação não foi divulgado. A RBS já atua no mercado de SC com o Diário Catarinense e o Jornal de Santa Catarina.

| A TVA, operadora de TV por assinatura controlada pelo grupo Abril, pretende abrir seu capital e já planeja realizar uma oferta primária de ações. A Abril, que em maio vendeu 30% de seu capital para a sul-africana Naspers, já vinha buscando um sócio estratégico para a TVA nestes últimos meses. A TVA atua em São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis e Camboriú (SC).

Financeiro

| Como já era esperado depois da aquisição dos ativos no Brasil, o Itaú confirmou a compra do BankBoston também no Chile e no Uruguai. A operação foi novamente paga em ações e, com ela, o ex-controlador do BankBoston, o Bank of America (BofA), assume mais 1,7% do Itaú e passa a deter 7,4% de seus capital total.

| O Banco ABN AMRO Real vendeu para o norte-americano Lehman Brothers uma carteira de R$ 900 m em créditos corporativos inadimplentes há mais de dois anos (non performing loans). A operação é inédita no mercado brasileiro e seu valor não foi divulgado. Os recursos obtidos serão utilizados na recuperação de créditos renegociados mais recentemente.

| O grupo Seculus, de Belo Horizonte (MG), deu início às operações de um novo banco múltiplo, o Semear. Ele nasce com carteira de crédito de R$ 100 m e patrimônio líquido de R$ 41 m. O Semear é resultado da incorporação do banco Emblema, adquirido pelo grupo em 2004, e da Seculus Financeira. Ele vai atuar no segmento de pequenas e médias empresas e no crédito pessoal. O Grupo Seculus adquiriu no ano passado a marca de relógios Mondaine.

| A Marcopolo, fabricante de carrocerias para ônibus, aumentou o capital de seu Banco Moneo de R$ 22 m para R$ 50 m. A decisão baseia-se no crescimento do financiamento direto aos seus clientes. O Banco Moneo possui um ano de atividades e carteira de R$ 80 m em financiamentos.

| O Banco Carrefour, braço de financiamento da rede de varejo francesa, iniciou suas operações. O banco nasce com uma carteira de crédito de R$ 1,2 bilhão e se credencia como um dos maiores no segmento de cartões. Além de cartões, o banco também irá operar com crédito direto ao consumidor e seguros. Ao final de 2005 a estrutura do Carrefour no Brasil abrangia 99 hipermercados e 62 supermercados.

Diversos

| A Atmosfera, lavanderia e fornecedora de roupas para hospitais, indústrias e restaurantes, está investindo R$ 40 m em uma unidade industrial e de serviços em Jundiaí (SP). A empresa possui oito unidades espalhadas por SP, MG, RJ e SC. A Atmosfera é controlada pelo fundo de private equity Advent, que detém 82% de seu capital, e foi formada pela fusão da Acqualimp, Central Lav, Astral e Tilimpa.

| A inglesa Rexam vai investir US$ 33 m para instalar uma fábrica de tampas de latas de alumínio em Manaus (AM). A unidade ficará pronta em novembro e receberá parte dos equipamentos da fábrica de Recife (CE). Também será equipada com maquinário vindo de uma unidade desativada nos EUA. Por questões logísticas, a Rexam pretende concentrar sua produção de tampas e regionalizar sua fabricação de latas. Em novembro a empresa também inaugura sua unidade de latas de alumínio para bebidas em Cuiabá (MT), a qual exigiu investimentos de US$ 40 m.

| A francesa BIC está ampliando sua participação no mercado de papelaria e artigos de escritório com a aquisição da brasileira Pimaco, líder local na fabricação de etiquetas adesivas. A Pimaco também atua no ramo de papéis fotográficos, onde concorre com a norte-americana Kodak. O valor da transação não foi divulgado. A Pimaco possui fábrica no Rio de Janeiro e sua marca deverá ser mantida no mercado.

| A Masisa, fabricante chilena de produtos de madeira controlada pelo GrupoNueva, vai construir sua terceira unidade industrial no Brasil. Trata-se de uma planta de chapas de MDF em Montenegro (RS). Os investimentos serão de US$ 90 m e as obras devem ser iniciadas em seis meses. O GrupoNueva também é o controlador da fabricante de tubos e conexões Amanco e da produtora de fribrocimento Plycem.

| A Telemar, operadora de telefonia em 17 Estados, desistiu de realizar sua oferta secundária de ações neste momento. A operação estava prevista em R$ 3 bilhões. Mesmo assim, o grupo pretende continuar a simplificação de sua estrutura societária, que deve resultar em uma única companhia em bolsa, a Oi Participações. Pela operação, a Telemar Norte Leste e a Tele Norte Leste serão absorvidas pela Telemar Participações, que tem capital aberto e que passará a se chamar Oi Participações. A Oi Participações seria objeto de uma futura pulverização do capital.

| A Royal Caribbean International adquiriu a espanhola Pullmantur por € 700 m e, com isso, ampliou suas rotas na costa brasileira. A Pullmantur é a maior operadora de cruzeiros marítimos da Espanha e dois de seus cinco navios (o Pacific e o Blue Dream) hoje operam em território brasileiro. No Brasil, a Royal Caribbean é representada pela Sun & Sea.


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